Reino Monera: Bactérias

Reino Monera

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O Reino Monera é constituído pelas Bactérias, pelas Cianobactérias e pelas Arqueias. E tem seu nome originado da palavra grega  “μονήρης” ou "moneres" que pode ser traduzido como simples, fazendo referência ao fato de os componentes desse reino serem os seres mais simples estudados. Esses organismos são os menores seres vivos da Terra e em sua maioria são unicelulares.

Bactérias

São seres procarióticos e decompositores, ou seja, ajudam na ciclagem de nutrientes. Algumas bactérias podem ser patogênicas como será visto mais adiante.

1. Estrutura celular baceriana




Na parte mais exterior da célula, há a parede celular, composta por peptidoglicanos (função estrutural na parede celular dando resistência e contrariam pressão osmótica no citoplasma) e ácidos teicóico e lipoteicóico (facilitam a ligação e regulação da entrada e saída de cátions). A parece celular envolve a membrana citoplasmática (função protetora, produção de energia e revestimento) onde estão presentes proteínas estruturais e enzimáticas. A membrana envolve o citoplasma, onde estão presentes ribossomos (sintetizam proteínas), mesossomos (participam na divisão de cromossomos, divisão celular e respiração celular), corpúsculos de inclusão (fonte de energia), o DNA e os plasmídeos (moléculas menores de DNA).

Doenças causadas por bactérias






Fontes:

http://bananacomgemada.blogspot.com.br
www.cenouradoce.blogspot.com.br
http://conceptodefinicion.de/reino-monera/

Reino Protoctista

Reino Protoctista

1. Definição

O Reino Protoctista foi proposto em substituição ao Reino Protista, que originalmente continha apenas organismos exclusivamente eucariontes e unicelulares. Foi uma alternativa didática para receber uma grande variedade de seres eucariontes unicelulares e multicelulares que não se encaixavam na definição de animais, plantas ou fungos. É, portanto, um Reino artificial.


Os protoctistas apresentam variações nos ciclos de vida assim como na organização e nos padrões de divisão celular. Estudos recentes em microscopia eletrônica e biologia molecular (DNA) têm mostrado que os seres desse Reino são tão diferentes entre si que, provavelmente, serão classificados futuramente em vários Reinos. Alguns se assemelham às plantas por realizarem fotossíntese, outros aos fungos por serem decompositores e outros ainda aos animais por serem consumidores heterótrofos.

Os organismos colocados neste Reino são basicamente aquáticos – marinhos ou de água doce, mas também vivem em solos onde há umidade e em associações com muitos outros seres, inclusive com outros grupos de Protoctista. Grupos inteiros são exclusivamente parasitas.

Todas as algas - verdes, marrons e vermelhas - são provisoriamente consideradas Protoctista. Os grupos de algas verdes dentre as quais destacamos a alface-do-mar - Ulva, comum em praias rochosas do litoral brasileiro, são filogeneticamente relacionados com as plantas terrestres. As microscópicas Euglena, com ocorrência em diversos ambientes dulciaqüícolas, também são exemplos de Protoctista. As algas são particularmente importantes no mar, pois constituem a base das cadeias alimentares nestes ambientes.


2. Atividades propostas pelo professor








1. A hipótese de que plantas e algas estão relacionadas evolutivamente e derivaram de ancestrais comuns tem grande forca na comunidade científica. Que características das algas atuais poderiam sustentar tal argumentação? O fato de ambos possuírem cloroplastos e um processo similar de reprodução.

2. Algas e fungos apresentam muitas semelhanças: ambos podem ser unicelulares ou pluricelulares, sempre são eucariontes e não possuem tecidos. Entretanto, apresentam também uma série de diferenças. Compare algas e fungos com relação:

a) ao habitat: Algas: aquáticos e iluminados; Fungos: ambientes escuros e úmidos.

b) a forma de nutrição: Algas são autótrofas e Fungos são heterótrofos.

c) ao material armazenado como reserva de energia nas células: Algas possuem amido; Fungos possuem glicogênio.

d) a composição química da parede celular: Algas: celulose; Fungos: quitina.

3. (Fuvest-SP) Resultados de uma pesquisa publicada na revista Nature, em 29 de julho de 2010, mostram que a quantidade média de fitoplâncton dos oceanos diminuiu cerca de 1% ao ano, nos cem anos. Explique como a redução do fitoplâncton afeta: 

a) os níveis de carbono na atmosfera; Os níveis de carbono na atmosfera diminuíram.

b) a biomassa de decompositores do ecossistema marinho. Diminuíram, pois seres decompositores precisam de organismo para decompor.


8. (IFCE) Fungos, protozoários e algas possuem características distintas. Estabeleça as diferenças entre esses organismos com relação ao arranjo celular, ao modo de nutrição e a mobilidade.

Fungos. Nutrição: heterótrofos; Arranjo Celular: eucariontes pluricelulares ou unicelulares, parede celular de quitina e hifas cenóicas ou septadas; Mobilidade: esporos pelo ar.

Algas. Nutrição: autótrofas; Arranjo Celular: eucariontes unicelulares ou pluricelulares, parede celular de celulose e presença de cloroplastos na célula; Mobilidade: algumas espécies possuem flagelo.

Protozoários. Nutrição: heterótrofos ou autótrofos; Arranjo Celular: uninucleados ou binucleados, ectoplasmo e endoplasma ao invés de citoplasma; Mobilidade: flagelo, cílio, pseudópodes.

12. (Fuvest-SP) A membrana celular é impermeável a sacarose. No entanto, culturas de levedo conseguem crescer em meio com água e sacarose. Isso é possível porque: 
a) a célula de levedo fagocita as moléculas de sacarose e as digere gracas as enzimas dos lisossomos. 
b)a célula de levedo elimina enzimas digestivas para o meio e absorve o produto da digestão 
c) as células de levedo cresceriam mesmo sem a presença desse carboidrato ou de seus derivados. 
d) as células de levedo têm enzimas que carregam a sacarose para dentro da célula, onde ocorre a digestão. 
e) a sacarose se transforma em amido, por ação de enzimas dos levedos, e entra na célula, onde é utilizada. 

13. (Fatec-SP) Protistas sao encontrados em toda parte, na terra ena agua e no interior de outros organismos, onde podem atuar como parasitas. Sobre eles sao feitas as afirma¢goes a seguir: 
I. Cada protista consiste de uma unica célula procariótica, em que o material hereditário se encontra mergulhado diretamente no líquido citoplasmático. 
II. Alguns protistas parasitas provocam doenças bastante conhecidas, como malaria, febre amarela e tétano. 
Ill. O reino Protista engloba seres vivos exclusivamente heterótrofos, unicelulares, que se alimentam por absorção de nutrientes do meio. 
IV. Bactérias e protistas atuam na digestão da celulose no interior do tubo digestório de herbívoros, como cabras, bois, carneiros, veados e girafas. Dentre essas afirmações, somente: 

a) I e II estão corretas. 
b) I e III estão corretas. 
c) II e III estão corretas. 
d) III e IV estão corretas. 
e) IV está correta.






Fontes:

http://brasilescola.uol.com.br/biologia/protista.htm
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/protista.htm
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/reino-protista.htm


Reino Fungi

Reino Fungi


1. Definição


O Reino Fungi é o grupo de organismos onde se encontram os fungos. São essenciais para a decomposição da matéria orgânica e manutenção dos ecossistemas do planeta e é dividido em quatro filos: os citridiomicetos, os zigomicetos, os ascomicetos e os basidiomicetos.

Os fungos são seres eucarióticos, podendo ser unicelulares (como as leveduras) ou pluricelulares (como os cogumelos). Desenvolvem-se em diversos lugares: no solo, na água, plantas, em animais e em detritos orgânicos. Os fungos filamentosos são formados por uma estrutura chamada micélio, que é composto por filamentos em forma de tubo, as hifas. A nutrição dos fungos é sempre heterotrófica por absorção, através da digestão extracorpórea.


Por muito tempo os fungos foram apenas considerados como plantas degeneradas, que haviam perdido a clorofila e a capacidade de realizar fotossíntese, sendo incluídos no Reino Metaphyta. Contudo, a partir de 1950, com os desenvolvimentos da microscopia e da bioquímica, estudos mostraram que os fungos multicelulares têm estruturas complexas, incluindo em muitos casos corpos como cogumelos. Apresentam também semelhanças com os animais, ao armazenarem glicogênio como material de reserva e sua parede celular ser composta de quitina, um polissacarídeo encontrado em artrópodes.


2. Divisões


2.1. Citridiomicetos

Os citridiomicetos são os bolores aquáticos. As células desse grupo são dotadas de flagelo em alguma fase da vida, auxiliando na locomoção no meio aquático. Tem como ciclo de vida uma fase diploide (2n) e uma fase haploide (n) definidas. A fase diploide, no entanto, não é considerada efêmera. São unicelulares e em sua maioria saprófagos.

2.2. Zigomicetos



Os zigomicetos são conhecidos por serem o bolor do pão, os mofos de roupa e outros seres. Têm seu nome originado de seu processo de reprodução sexuada em que há a fusão de duas hifas de dois indivíduos haploides, formando uma estrutura semelhante a um zigoto. Todos os zigomicetos formam esporos em esporângios na reprodução assexuada e zigosporângios na reprodução sexuada. Entre as semelhanças com o filo anterior estão a predominância de espécies saprófagas e a falta de corpos de frutificação.

2.3. Ascomicetos


Grupo de diversos tipos de fungos caracterizados pela presença de uma estrutura de reprodução chamada asco e por um corpo de frutificação denominado ascocarpo. Nesse grupo, encontram-se as leveduras, os fungos que produzem a penicilina, alguns desses associam-se às algas formando os líquens, alguns atacam cereais como Claviceps purpúrea e a ingestão do mesmo causa ergotismo, provocando alucinações, convulsões, espasmos nervosos e até a morte. São em maioria terrestres, mas também há espécies marinhas.

O principal modo de reprodução dos ascomicetos é o assexuado, sendo por brotamento nos seres unicelulares e por esporulação nos pluricelulares. A reprodução sexuado dos ascomicetos é semelhante à dos basidiomicetos: hifas haploides de dois micélios diferentes encontram-se, fundem-se (plasmogamia) e dão origem a hifas dicarióticas. A partir dessas hifas formam-se os ascocarpos, cuja região central apresentará muitos ascos alongados. Cada asco conterá, por fim, oito ascósporos haploides produzidos por meiose.



2.4. Basidiomicetos



São os fungos mais populares, pois formam corpos de frutificação (basidiocarpos) muito bonitos, os cogumelos. Os basidiocarpos abrigam os basídios, estruturas produtoras de esporos, chamados de basidiósporos. Os basídios são formados a partir da fusão de duas hifas, formando um núcleo diploide que posteriormente sofre meiose formando os esporos haploides. Algumas espécies podem ser comestíveis, como o champignon, e outras muito venenosas, como os do gênero Amanita.




Fontes:

http://escolaeducacao.com.br/reino-fungi/
https://biologia2anocmpa.blogspot.com.br/2016/06/a-diversidade-de-vida-dos-fungos.html?m=0
http://educacao.globo.com/biologia/assunto/microbiologia/fungos.html
https://estudandoabiologia.wordpress.com/grupo-ascomicetos/
https://estudandoabiologia.wordpress.com/grupo-zigomicetos/
https://estudandoabiologia.wordpress.com/grupo-basidiomicetos/









Vírus

Vírus

1. Definição

A palavra vírus vem do latim vírus, que significa ‘toxina’ ou ‘veneno’. Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios que não possuem metabolismo próprio, ou seja, dependem de uma célula para se reproduzirem, o termo virion é aplicado para o vírus em seu estado infeccioso. Os vírus medem menos de 0,2 micrometros, eles são formados por uma cápsula proteica com material genético, podendo ser DNA ou RNA, sendo envolvido pela cápsula.

2. Classificação

O International Committee on Taxonomy of Viruses (ICTV), criado em 1973, foi criado para bolar esquemas de classificação dos vírus que, até então, eram caracterizados pelo seu quadro clínico. A classificação viral pode ser dada com relação ao ácido nucléico nos quais os vírus estão divididos em retrovírus (RNA) que possui uma fita simples, adenovírus (DNA) tem uma fita dupla, existe também uma combinação de ambos RNA e DNA (citomegalovírus). Os vírus podem ser envelopados ou não, o envelope é proveniente da membrana plasmática da célula hospedeira e, junto com moléculas de proteínas virais, imersas em camadas de lipídios, que lhe dão a habilidade de serem reconhecidas por outras células. As moléculas de proteínas virais determinam qual tipo de célula o vírus pode infectar, uma das classificações dos vírus é quanto ao grupo que os mesmo infectam: os micófagos, que atacam fungos; os bacteriófagos, vírus que afetam somente bactérias; os demais vírus que infectam as plantas se chamam vírus de plantas, e os que infectam animais se chamam vírus de animais.




3. Estrutura

A estrutura dos vírus pode ser explicada de maneira simples, eles possuem um núcleo onde fica o genoma (DNA ou RNA). A função do capsídeo viral, formado por capsômeros, é de empacotamento, proteção e transporte do ácido nucléico. O capsídeo pode ser formado por cópias múltiplas de uma mesma proteína ou por uma série de proteínas diferentes. A matriz é a proteína que preenche o espaço entre o capsídeo e o envelope. O envelope é uma membrana lipídica dupla derivada de sua célula hospedeira com proteínas inseridas na mesma, as proteínas do envelope são codificadas pelo seu genoma. O nucleocapsídeo é formado pelo genoma viral mais o capsídeo, quanto a sua simetria ela pode ser: Icosaédrica, Helicoidal ou Complexa.


4. Replicação Viral

A replicação dos vírus depende do tipo de ácido nucléico e da organização do genoma de casa vírus. O ciclo de reprodução dos vírus tem de maneira comum a todos as seguintes etapas: adsorção, penetração, desnudamento, síntese protéica, replicação do genoma, montagem e liberação do vírus. Além das partes comuns aos vírus, existem dois processos de replicação viral conhecidos, o ciclo lisogênico e o ciclo lítico.
No ciclo lítico, o vírus se liga à célula por meio de suas proteínas virais, após isso ocorre a penetração que nada mais é do que a internalização do nucleocapsídeo via endocitose. Transcriptase reversa que faz com que o processo de Transcrição reversa seja realizado (formação de DNA a partir do RNA viral). Outros vírus podem fazer a transcrição (DNA para RNA) e depois fazem a tradução. O ciclo lisogênico é caracterizado pela replicação do material genético no núcleo da célula que após será replicado no junto com a célula pelo processo de meiose e após isso ocorre a montagem e a morte da célula por explosão da membrana plasmática.



Fontes:
https://sites.google.com/a/ohsd.net/nwms-science/virus
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2016/03/virus-768x542.jpg
http://escolaeducacao.com.br/virus/
http://www.prof2000.pt/users/alcobia/infeccao.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Experi%C3%AAncia_de_Hershey%E2%80%93Chase
http://www.ufrgs.br/labvir/material/AulaEstruturaereplicacaoviralvirobasica.pdf
http://www.ufrgs.br/labvir/material/poligrafo1.pdf
https://www.infoescola.com/biologia/os-virus/
http://conteudo.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus.php
http://www.ufrgs.br/labvir/material/aula1bvet.pdf
http://www.ufrgs.br/labvir/material/aulat27.pdf
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/nomenclatura-classificacao-dos-virus-e-principios-da-virologia/33831
http://www.prograd.uff.br/virologia/sites/default/files/introducao_a_virologia_e_replicacao.pdf